CACHOEIRA DO SALTÃO



09/02/2014 – Seria Pedal do Solzão ou do Saltão?

Neste domingo o dia de pedal começou cedinho, ainda sem a luz do sol. Marcamos de encontrar alguns amigos às 05 horas da madruga, em frente ao Moinho de Holambra.
Eu e Benny de Holambra, Marcio e Marcos ambos de Jaguariúna. O Marcão teve alguns percalços e acabamos partindo sem ele.

No primeiro ponto de encontro, posto Graal de Limeira, já estavam por lá os ilustríssimos amigos Zwi e Sérgio. Tomamos café, e o Marcão ainda não conseguiu nos encontrar. Atrasamos um pouco a saída, saímos e o telefone toca, era o Marcos que já estava bem próximo. Esperamos uns minutinhos e o comboio estava montado.

Como da primeira vez, nos perdemos em uma das rotatórias. Mas sem problema, uns 10 minutinhos perdidos.

Chegando no Camping, o sol já nos avisara... “se preparem, porque hoje o bicho vai pegar”!!!
Enquanto arrumávamos as tralhas, chegou mais um parceiro para o pedal, o Mister Olavo de Vinhedo (muito gente boa). Tudo arrumado, apresentações feitas e a foto da saída registrada, bora pro pedal!


Apesar do sol já estar brilhando no céu, a ida até Charqueada, foi relativamente tranquila em relação ao calor. Até porque, tínhamos alguns pontos com plantações de eucaliptos que proporcionaram uma temperatura agradável.





No caminho passamos por duas quedas d’água que valem a pena parar para averiguar a altura do penhasco e ver a beleza que a natureza nos proporciona.




Tivemos apenas um incidente de pneu furado, que foi resolvido somente na terceira câmara instalada no pneu. 01ª a câmara reserva já estava furada, 02ª após roda montada, ao encher, o pino rasgou, somente na 03ª que também já era uma remendada é que deu certo.


Este trajeto nos parece que estamos subindo tanto na ida como na volta, salvo a descida longa antes de entrarmos na cidade de Charqueada.
Na cidade, fomos até a padaria que fica em frente ao estádio. Por lá teve o tradicional frango assado “destroçado” com pão e muitos litros de bebidas para hidratar. 





Retomamos o pedal e o astro rei honrou a promessa que fizera de manhã e a sensação térmica bateu seus 49º... Mesmo com os alertas para reabastecerem de água o máximo possível, alguns tiveram a “pane seca”.

Ponto de revolta: Em um determinado ponto do trajeto um imbecil com um veículo modelo Santana, passa por nós fazendo graça, tirando fina, buzinando e jogando pedras. Pessoas totalmente sem noção, porém não sabe que aqui se faz, aqui se paga... e o que é do homem o bicho não come!!! Deixa ele!!!!

Fizemos uma parada para outro concerto de pneu, e outra numa das únicas sobras existentes antes da fatídica subida do querosene. A subida... “Virge Maria”! O sol estava muito forte, o que tornou a subida mais complicada do que somente a inclinação.

Como de praxe nas subidas, cada um sobe no seu ritmo e depois reagrupamos. Quando todos estavam reunidos, ficamos sabendo que o Benny e o Márcio ganharam duas latinhas de cerveja no meio da subida, que uma galera de carro passou e os presenteou. Sem sombra de dúvida foi a melhor cerveja da vida deles!

Quando o carro estava chegando perto deles, olhem só a fisionomia que os caras estavam. Será que eles não queriam nada mesmo??? rsrsrsrsrs


Chagamos na rodovia vicinal que passa na entrada do Camping do Saltão, faltavam apenas uns 10 km, mas sem água seria um martírio. Nos primeiros quilômetros tem uma placa que é um soco no estômago de que faz esse pedal pela primeira vez, pois uma placa diz: “Água de coco à 100 mts”, entretanto, isso “no ecssiste”! É um quiosque inativo há muito tempo. Mas nem tudo está perdido, pois em menos de 300 mts à frente tem um boteco que praticamente nunca fecha.



Povo hidratado e salvo, vamos tocar pra chegar ao camping e poder tomar um banho de cachoeira. Cacheira que a princípio estava trincando de gelada, mas depois de alguns minutos o corpo acostumou, e sem falar no bem que isso fez a musculatura. Sensacional!





Comemos uns “guere-gueres”, tomamos umas “mixurucas” e voltamos para casa.
Muito bom o pedal e muito boa a parceria de todos, obrigado e parabéns!



- Zwi, Sérgio e Marcos – Sempre é muito bom tê-los presente no mesmo pedal.


- Benny – Parceirão, se não perdemos a amizade depois do Macaquinhos e do Saltão, é amizade que vai longe!! rsrsrsrsrs


- Márcio – Foi guerreio, mandou muito bem com a sua determinação!


- Olavo – Torcemos para que tenha gostado e seja sempre bem vindo aos pedais.




60 quilômetros
07 participantes
02 pneus furados
01 frango assado
99 litros de alguma coisa

49º maior sensação térmica registrada neste pedal

Serra Negra by Macaquinhos

01/02/2014 – E foi dada a largada para os trabalhos de fevereiro de 2014, e como fazia tempo que não juntamos a turma para fazer a travessia Jaguariúna x Serra Negra, foi neste fim de semana que agendamos tal pedal.

Como das outras vezes, esse é um tipo de pedal onde não são muitos os aventureiros que embarcam. Acredito que por conta da quilometragem, a turma fica com receio de ir e não concluir. Porém só sabe quem tentar!

O ponto de concentração foi o estacionamento da Maria Fumaça na cidade de Jaguariúna e por lá, estávamos em onze pedalantes. Tralhas arrumadas, conversas iniciadas e as 07h35 começamos o pedal para continuar a colocar a conversa em dia.

Começamos subindo o Bairro do Florianópolis e já nas ruas de chão batido, fomos parar somente em frente da Fazenda São Joaquim. Nessa parada para agrupar o pessoal, sentimos que um parceiro havia ficado e o Benny foi atrás, demorou um pouco para retornar e eu também fui ver se estava tudo bem. Estava tudo tranquilo, porém nesse momento tivemos uma baixa e o parceiro retornou para Jaguariúna.

Seguimos nosso caminho e a cada bela paisagem, era perceptível que a galera estava curtindo o que via. Estavam até dando rizadas, isso porque as subidas não haviam começado.
No Bairro do Pantaleão fizemos outra parada para juntar a turma, hidratar e comer alguma coisa. Após a subida de asfalto, cerca de uns 4,5 km paramos no tal banco “verde”, e não demorou muito para todos chegarem. Nesse momento entraríamos novamente na terra e também começaria a subida da trilha dos Macaquinhos.





Na altura do KM 41 (pedalado) chegamos ao Lago do Café e lá, a bica d’água fez a alegria de todos. Refrescamo-nos e enchemos as caramanholas para continuarmos a subir. Considerando a ida, é onde as pequenas subidas ficam mais inclinadas.




Ao chegarmos a Serra Negra, por volta das 11h50, já fomos até o restaurantezinho, pequeno, porém com uma comidinha simples, gostosa e que para a ocasião era perfeita (R$ 15,00 por pessoa, come a vontade e com uma Coca KS). Na sequencia fomos até a praça da fonte, reabastecer, ir no Wanderley Cardoso, reaplicar o protetor solar e seguir caminho.



Na volta, o tal trecho conhecido como “os 12 k de Serra Negra”, que era totalmente de terra, para a tristeza de quem curte MTB, é mais uma trilha perdida, pois o asfalto chegou até ela e a obra está com 99% de conclusão.
Com isso a volta foi muito mais rápida. Mas quem falou que queríamos velocidade no pedal?? rsrsrs



A única coisa que este trecho de asfalto serviu, foi para imaginarmos que a temperatura do canavial estava fresquinha... hahahahahah  Grande engano!!! O Astro Rei estava judiando e muito, no GPS a sensação térmica chegou a bater 46º!!! Imagina, 46 graus numa trilha de “terra”?

Após uns 20 km pedalados depois de sairmos de Serra Negra, chegamos na fazenda dos tratores e lá, bem escondidinha estava ela... mais uma bica d’água e assim a turma foi salva outra uma vez!





Saímos de lá e todas as paradinhas para reagrupar, ficávamos a procura de sombra. Sombra que é artigo de luxo em qualquer canavial! Antes de chegarmos na cidade do “craque Neto”, Santo Antônio de Posse, temos um trecho onde o pedal rende. Isso significa a possibilidade de colocar no volantão e sentar o reio! Nesse momento, ao passar por umas costelinhas, minha corrente escapa do coroão e não satisfeita, deu três voltas no pedivela. Inacreditável!!! Nem se eu quisesse fazer isso eu conseguiria.



Imprevisto resolvido, Gertrudizz novamente em ação e fomos até o Posto Shell para calibrar as energias. Nesse momento o assunto principal era a tigela de açaí da Abrolhos.

Quando saímos de Posse e seguimos para Jaguariúna, o processo foi tranquilo e rápido, quando menos esperávamos, já estávamos no começo da Av. Maranhão.

Já em Jaguariúna, na sorveteria foi só alegria ao conseguirmos resfriar o radiador com o açaí. Fizemos as despedidas e seguimos o caminho de casa.



Pedal fantástico! O tradicional pedal de SN sempre foi bacana. Sempre nos proporciona novas amizades, sempre tem alguém batendo um recorde pessoal de distância no MTB, sempre tem um trecho em que um ou outro nunca passou... isso tudo é o que faz valer o Mountain Biker’s Brasil.

Crédito fotográfico: Marcos Goes

11 Participantes
100 Quilômetros
00 Pneu furado e/ou bike quebrada