SERRA DA CANASTRA/MG

O que dizer de um lugar tão especial? Lugar esse que, com certeza, esculpido por Deus em um dos seus momentos de muita paz e alegria!


Nestes quatro dias de Canastra o intuito principal que “era” de pedalar, ficamos todos rendidos as belezas do lugar com suas cachoeiras, rios, quenions e paisagens.

Saímos em nove amigos, alguns já conhecidos e outros, novas amizades. Na noite da sexta-feira dia 12/02/10 às 21h partimos em direção a São João Batista do Glória/MG que fica na parte baixa da Serra da Canastra. Chegamos por volta das 2h30 da manhã e fomos correndo montar as barracas, sob as luzes dos faróis dos carros e assim poder dormir e descansar para o início da aventura!

01º DIA (13/02/2010)

Acordamos cedo para aproveitar o café da Dnª Gasparina com o melhor pão de queijo que já comi. Ao sairmos das barracas, fomos surpreendidos pelas lindas montanhas que formavam o “Vale do Céu” literalmente um lindo céu, pois ainda não sabíamos a noite estrelada que nos esperava.

Após o café, fomos caminhando a procura de cachoeiras. Andamos barbaridade e o máximo que encontramos foram algumas poucas biquinhas d’água que ajudaram no percurso, mais que não saciaram a expectativa de ver uma verdadeira queda de algum rio.

Quando desistimos de prosseguir, eis que surgi na poeira um caminhão que por muita coincidência estava indo justamente para o nosso acampamento. Subimos todos no caminhão, voltamos e pegamos as bikes e fomos pedalando para a cachoeira do Facão. Legal, bonita, de água cristalina e muito gelada. Curtimos o momento!!!


02º DIA (14/02/2010)

Acordamos por volta das 4h30 e todos correndo para arrumar as coisas, desmontar barracas e se alimentar para que os dois carros estivessem prontos para seguir viagem para o segundo acampamento e os seis ciclistas subirem de bike até o município de Vargem Grande, próximo a São Roque de Minas.

A viagem dos dois carros se resume em sofrimento por conta da quantidade de “KM” rodados e principalmente pela quantidade de poeira que o Fabiano e Marina comeram para nos ajudar e desta forma “todos” terem suas roupas e barracas para aproveitar os dias restantes na Canastra.

Quanto aos ciclistas, (Jota/Chileno/Daniel/Débora/Lurdinha/Márcio) foi sofrido, pois o percurso era muito técnico com muito cascalho na estrada, subidas com inclinação muita alta, e algumas com rochas e buracos que impediam de subir pedalando e fomos obrigados a subir empurrando ou carregando as magrelas, que em determinados pontos pereciam pesar 50 quilos cada uma!


Além das subidas citadas, tivemos rios para cruzar, informação errada que nos foi passada sobre o trajeto, Siriema atravessando a pista no exato momento em que eu estava em uma bela descida, trechos de descida com muitas erosões proporcionando uma sensação de “DH”... tivemos também um tatu na pista o que causou alegria aqueles que até então não tinham visto um solto na natureza!

Por sorte o pneu do Chileno (Michel) furou e descobrimos que havíamos passado 2,5 km do local do acampamento e com isso retornamos e chegamos ao local para um merecido descanso. Os carros...... até então não tinham chego, esperamos um pouco e chegaram empoeirados e cansados e assim montamos o acampamento tranqüilo, dentro que foi possível.

Á noite fomos ao centrinho da cidade, comemos feijão tropeiro com frango a passarinho e isca de tilapia. Voltamos para o acampamento jogamos conversa fora e dormimos.

03º DIA (15/02/2010)

Pra variar acordamos cedo e fomos, de carro, para São Roque de Minas em direção a portaria do Parque da Canastra. Que subida, acredite não foi fácil para o rabecão subir com seis adultos e uma criança, mas o coração é valente e chegamos até o topo!

Com o valor de R$ 6,00 por pessoa, adentramos ao parque e como marinheiro de primeira viagem e com a falta de informação, fui com ½ tanque de combustível, mas como a Casca D’Anta, o cartão postal da Canastra, ficava muito distante, tivemos que voltar fazendo torcida para não acabar o combustível. No final, deu certo e consegui chegar num posto de combustível.

Casca D’Anta maravilha de local, com piscinas naturais e lindo visual com um mirante de 300m de altura e uma queda d’água de aproximadamente 180m. Essa que é a primeira queda do “Velho Chico” que aliás antes de chegar a Casca D’Anta, conhecemos a nascente do rio maravilhoso e agora posso dizer que “lavei as minhas mãos no Rio São Francisco”!

Após almoçarmos, seguimos para a cachoeira chamada Capão, que na verdade existem três ou quatro quedas uma bem próxima a outra e com piscinas naturais e pequenos peixes que ao entrar na água eles vem em sua perna mordiscar.

Retornamos ao acampamento onde a Débora fez um macarrão, comemos, conversamos e fomos dormir, pois o quarto e último dia prometia... prometia muito cansaço e descontentamentos.

04º DIA (16/02/2010)

Dos seis que subiram de bike, apenas três decidiram descer e os demais voltaram de carro até a cidade de São João Batista do Glória/MG. Para isso passamos por lindas cidades banhadas pela represa de Furnas, como por exemplo: a cidade de Capitólio.

Com o rabecão “abarrotado” de coisas, cinco tripulantes e mais três bikes no teto (só faltava por alguma coisa dentro do motor) fizemos uma viagem tranqüila e descontraída. Encontramos uma lojinha de laticínios e fizemos uma comprinha de queijos inclusive o “Queijo Canastra”, muito bom por sinal.

Chegamos em S.J.Batista do Glória por volta das 11h30 e tivemos que aguardar a chegada dos biker’s o que aconteceu somente as 16h.

Pegamos a estrada de volta a Jaguariúna e decidimos andar 30 Km a mais por conta da fila de espera na balsa que estava de duas a três horas. Fizemos uma parada para esticar as canelas e seguimos viagem, chegando em Jaguary-City as 20h45.

Viagem cansativa mas recompensadora pela natureza que vimos!!!

Veja o álbum com todas as fotos do evento:

http://picasaweb.google.com.br/JOTACICLO/CANASTRA?authkey=Gv1sRgCP-44fuW5IHP9AE&feat=directlink

VALINHOS x VINHEDO x VALINHOS

E foi mais um domingão com terra...


Neste domingo (07/02/10) fui, a convite do amigo Daniel, pedalar com uma turma de Valinhos, interior de São Paulo e bem próximo a Campinas.

Pra variar, turma bacana e só gente fina! Fizemos um pedal tranqüilo, totalizando 35Km Saindo de Valinhos até a represa de Vinhedo e retornando a Valinhos.

Trilha com subida íngreme, cascalhos e cerca de 32 min. até o topo com uma dificuldade média. Fomos em sete pessoas onde todos completaram o percurso.

Conheci a “Vó” do Daniel, que pessoa agradável, deixou-me tão à vontade que parecia que eu era da família. E com direito a pão caseiro que tinha acabado de sair do forno!!!!

Aproveitamos para ver fotos de outras idas para Serra da Canastra e definir os últimos detalhes da nossa viagem no carnaval/10 com destino a Canastra.

Agradeço pela turma que me recebeu e principalmente pela forma que fui recebido e tratado na casa da “Vó”!!

Fotos do evento – Valinhos 07/02/10:

http://picasaweb.google.com.br/JOTACICLO/VALINHOS?authkey=Gv1sRgCJj29LDbq53dlAE&feat=directlink

Circuito das Águas (Jaguariúna x Serra Negra x Jaguariúna)

Olá galera,


Neste domingo 31/01/10 fizemos o percurso de Jaguariúna x Serra Negra totalizando 93km.

O pedal começou na verdade no dia 30/01 onde recebemos amigos de São Paulo (Ariel e Sayuri), Valinhos/SP (Fabiano) e de Borda da Mata/MG (Glauber, Rodrigo, Glicose e Pig) reunimos alguns parceiros de Jaguariúna e fizemos um churrasco em uma casa com piscina cedida pelo Fernando Catão. “Churras” que foi até meia-noite.

Em minha casa, problemas para acomodar a turma. Enchemos dois colchões infláveis e ambos furados, como já era 01h da matina não tínhamos muito o que fazer, o sofá foi a salvação! Eu dormi no colchão do berço do meu filho... hahahahaha

No dia 31/01, domingão, estávamos no Bike Point e saímos em 12 pessoas em direção ao segundo local de encontro, chegando lá mais 02 amigos. Seguimos em direção a Sto. Antônio de Posse e continuamos em rua de terra o percurso até Serra Negra.

Tivemos problemas de:

     • Aperto de pedivela

     • Regulagem de câmbio

     • Transporte de bike em ônibus

     • Bica d’água interditada em Serra Negra

     • Queda de barreiras na estrada

Em resumo não tivemos tantos problemas, dos 14 que iniciaram o trajeto Douglas e Rudy fizeram meio percurso de ida e retornaram. Dos 12 restantes, todos chegaram ao destino e dos doze, quatro voltaram de ônibus e oito voltaram pedalando.

Passeio bacana, com pessoas agradáveis e divertidas!!!

Pena que o esquema da solidariedade não deu muito certo. Temos que melhorar isso!

Obrigado a todos!!!