01/02/2014
– E foi dada a largada para os trabalhos de fevereiro de 2014, e como fazia
tempo que não juntamos a turma para fazer a travessia Jaguariúna x Serra Negra,
foi neste fim de semana que agendamos tal pedal.
Como
das outras vezes, esse é um tipo de pedal onde não são muitos os aventureiros
que embarcam. Acredito que por conta da quilometragem, a turma fica com receio
de ir e não concluir. Porém só sabe quem tentar!
O
ponto de concentração foi o estacionamento da Maria Fumaça na cidade de
Jaguariúna e por lá, estávamos em onze pedalantes. Tralhas arrumadas, conversas
iniciadas e as 07h35 começamos o pedal para continuar a colocar a conversa em
dia.
Começamos
subindo o Bairro do Florianópolis e já nas ruas de chão batido, fomos parar somente
em frente da Fazenda São Joaquim. Nessa parada para agrupar o pessoal, sentimos
que um parceiro havia ficado e o Benny foi atrás, demorou um pouco para
retornar e eu também fui ver se estava tudo bem. Estava tudo tranquilo, porém
nesse momento tivemos uma baixa e o parceiro retornou para Jaguariúna.
Seguimos
nosso caminho e a cada bela paisagem, era perceptível que a galera estava curtindo
o que via. Estavam até dando rizadas, isso porque as subidas não haviam
começado.
No
Bairro do Pantaleão fizemos outra parada para juntar a turma, hidratar e comer
alguma coisa. Após a subida de asfalto, cerca de uns 4,5 km paramos no tal
banco “verde”, e não demorou muito para todos chegarem. Nesse momento entraríamos
novamente na terra e também começaria a subida da trilha dos Macaquinhos.
Na
altura do KM 41 (pedalado) chegamos ao Lago do Café e lá, a bica d’água fez a
alegria de todos. Refrescamo-nos e enchemos as caramanholas para continuarmos a
subir. Considerando a ida, é onde as pequenas subidas ficam mais inclinadas.
Ao
chegarmos a Serra Negra, por volta das 11h50, já fomos até o restaurantezinho,
pequeno, porém com uma comidinha simples, gostosa e que para a ocasião era
perfeita (R$ 15,00 por pessoa, come a vontade e com uma Coca KS). Na sequencia
fomos até a praça da fonte, reabastecer, ir no Wanderley Cardoso, reaplicar o
protetor solar e seguir caminho.
Na
volta, o tal trecho conhecido como “os 12 k de Serra Negra”, que era totalmente
de terra, para a tristeza de quem curte MTB, é mais uma trilha perdida, pois o
asfalto chegou até ela e a obra está com 99% de conclusão.
Com
isso a volta foi muito mais rápida. Mas quem falou que queríamos velocidade no
pedal?? rsrsrs
A
única coisa que este trecho de asfalto serviu, foi para imaginarmos que a
temperatura do canavial estava fresquinha... hahahahahah Grande engano!!! O Astro Rei estava judiando
e muito, no GPS a sensação térmica chegou a bater 46º!!! Imagina, 46 graus numa
trilha de “terra”?
Após
uns 20 km pedalados depois de sairmos de Serra Negra, chegamos na fazenda dos
tratores e lá, bem escondidinha estava ela... mais uma bica d’água e assim a
turma foi salva outra uma vez!
Saímos
de lá e todas as paradinhas para reagrupar, ficávamos a procura de sombra.
Sombra que é artigo de luxo em qualquer canavial! Antes de chegarmos na cidade
do “craque Neto”, Santo Antônio de Posse, temos um trecho onde o pedal rende.
Isso significa a possibilidade de colocar no volantão e sentar o reio! Nesse
momento, ao passar por umas costelinhas, minha corrente escapa do coroão e não
satisfeita, deu três voltas no pedivela. Inacreditável!!! Nem se eu quisesse
fazer isso eu conseguiria.
Imprevisto
resolvido, Gertrudizz novamente em ação e fomos até o Posto Shell para calibrar
as energias. Nesse momento o assunto principal era a tigela de açaí da
Abrolhos.
Quando
saímos de Posse e seguimos para Jaguariúna, o processo foi tranquilo e rápido,
quando menos esperávamos, já estávamos no começo da Av. Maranhão.
Já
em Jaguariúna, na sorveteria foi só alegria ao conseguirmos resfriar o radiador
com o açaí. Fizemos as despedidas e seguimos o caminho de casa.
Pedal
fantástico! O tradicional pedal de SN sempre foi bacana. Sempre nos proporciona
novas amizades, sempre tem alguém batendo um recorde pessoal de distância no
MTB, sempre tem um trecho em que um ou outro nunca passou... isso tudo é o que faz
valer o Mountain Biker’s Brasil.
Crédito fotográfico: Marcos Goes
11
Participantes
100
Quilômetros
00
Pneu furado e/ou bike quebrada
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Obrigado pela sua visita ao blog e por deixar o seu comentário!