SERRA NEGRA VIA MACAQUINHOS

27/11/11 - Domigão de muito sol e muitos km por pedalar.... desta vez acabei não encontrando a minha máquina fotográfica e por isso utilizarei o relato do grande amigo Pedro Barreto.




"Trilha de Mountain Bike - Serra Negra via Macaquinhos - 108km

segunda-feira, 28 de novembro de 2011
Previsão do tempo para domingo: Chuva de manhã, chuva de tarde e chuva de noite :-/ . Mesmo assim estava decidido que iria pedalar, afinal de contas pedalar um pouco de lama num faz mal a ninguém. Porém seis da manhã olhei na janela e tive uma ótima surpresa,: Céu limpo, indicando que teríamos mais um belo dia de sol."

Cique e veja na íntegra o relato e as fotos deste pedal em:

Cachoeira de Poçinhos do Rio Verde


20/11/11 – 05h20 da matina começam os preparativos para mais um pedal e desta vez retornamos a cidade de Andradas/MG e o destino da pedalada foi à cachoeira de Poçinhos do Rio Verde.

Eram 5h50 eu o parceiro Tiones já estávamos a postos, quer dizer, estávamos na calçada de casa com cadeiras de praia esperando a turma da região para começarmos a viagem. Chegou a Ciça, em seguida o Pedro e Zwi e logo após o Kabeça e Lurdinha. Descemos até o posto e ficamos aguardando o Marcão e o Prateado. Tudo acertado seguimos o bonde para Andradas.


Chegando lá, encontramos outros amigos, arrumamos as magrelas, tomamos um cafezinho na padaria reformada (que ficou show) e começamos o pedal.

Seguimos em 15 pedaleiros sentido restaurante Aldeia Velha e por trás dele começamos uma daquelas subidinhas “típica mineira” com grande inclinação em alguns trechos e com bastante cascalho. Cascalho esse que fez com que dois amigos latifundiários e investidores natos adquirissem novas terras.


Subidinha típica mineira

Guilherme catando cavaco após a compra do terreninho... o bom que fica perto de casa

O pedal começou com um lindo dia ensolarado e quanto mais subia a serra, mais frio ia ficando e o tempo mudou completamente. Quando chegamos à cachoeira de Poçinhos o tempo não estava tão propício para um banho de cachoeira. Somente dois se arriscaram ao banho, Ciça e Biro.

Voltamos para o bairro, fomos até um parque que possui várias fontes e uma delas fedia ovo. Segundo o Dechichi, boa no combate de hemorróidas (rsrsrsrsrs).


Chegou a hora da alimentação, uns foram comer pão com mortadela e outros arroz, feijão, carne de porco e escondidinho de carne seca, que delícia!!!! Dureza foi voltar a pedalar e principalmente começando com uma bela subida. Também daquela típica mineira.

A descida à Andradas fizemos pelo bairro do Tanque, onde possui um belo visual da cidade lá embaixo e também uma bela descida com muitos cascalhos na qual carece de precauções, cuidados e atenção ao descer. Um amigo novo de pedal com 15 ou 16 anos não teve a destreza necessária e acabou se acidentando, bateu com a boca em algum lugar o que gerou um corte. Nada muito sério, mais que o deixará de molho por um tempinho. Fica registrada a agilidade e atenção que o hospital de Andradas deu ao fato, logo que acionamos a ambulância ela foi prontamente para o local prestar assistência e também ao Gustavo que foi de carro particular resgatar a bike do rapaz.

De volta ao ponto de partida, nos arrumamos, comemos alguma coisa e fomos até a Casa Geraldo uma bela vinícola, local que poucos da turma conheciam e lá compramos vinhos, coolers, suco de uva natural e doces típicos. Aproveitei também para mostrar onde fica a tal Pedra do Elefante, na qual precisamos retornar até ela um dia desses.











Resumo:
15 Participantes
- Mountain Biker’s Jaguariúna foram: Jota, Ciça, Tião, Marcos, Adriel, Pedro, Zwi, Andre Fahl, Lurdinha e kabeça
- De Andradas: Gustavo, Biro, Guilherme, Gabriel e Jhonathan
62 Quilômetros
01 Pneu furado
03 Compras de terreno

Dia 15/11 de um ano qualquer...

15/11/2011

Como diz minha querida esposa e companheira, “Amigo é a família que podemos escolher”!

Sabe aquela amizade que brota do nada? Em um pedal de 2010, estava eu numa bela descida com a bike e um cabra começa a gritar Jota.. Jota... Jota.. Jota... e eu respondi “Sou eu”!!! Paramos para conversar e ficamos uma hora proseando debaixo do sol do meio-dia.

Quando cheguei na minha casa comentei com a esposa “conheci um casal de bike que são muito gente fina, ela tem o nome de Ciça agora o cara não me pergunte o nome que vou demorar pra decorar, mais são muito gente boa”!

Em 15/11/10 tive a honra de conhecer Pedro Barreto, Cecília Pedroni e Zwi, não colocarei o sobrenome dele, pois já foi um parto saber o primeiro nome. rsrsrsrs

Resumindo, dia 15/11/11 completa apenas um ano que conheci esses três amigos e que parece que nos conhecemos a mais de 10 anos.

É claro que tenho outros grandes amigos que não estão listados aqui, mais não por serem menos importantes é que a data que marca essa importância é outra!

Gostaria de marcar essa data com uma homenagem simples e nos versos de Vinícius espero que isso nunca aconteça conosco!!!!



“Um dia a maioria de nós irá se separar. Sentiremos saudades de todas as conversas jogadas fora, as descobertas que fizemos, das pedaladas que rodamos, dos sonhos que tivemos, dos tantos risos e momentos que compartilhamos...

Saudades até dos momentos de lágrima, da angústia, das vésperas de finais de semana, de finais de ano, enfim... do companheirismo vivido... Sempre pensei que as amizades continuassem para sempre...

Hoje não tenho mais tanta certeza disso. Em breve cada um vai pra seu lado, seja pelo destino, ou por algum desentendimento, segue a sua vida, talvez continuemos a nos encontrar, quem sabe... nos e-mails trocados...

Podemos nos telefonar... conversar algumas bobagens. Aí os dias vão passar... meses... anos... até este contato tornar-se cada vez mais raro. Vamos nos perder no tempo...

Um dia nossos filhos verão aquelas fotografias e perguntarão: Quem são aquelas pessoas? Diremos que eram nossos amigos. E... isso vai doer tanto!!! Foram meus amigos, foi com eles que vivi os melhores anos de minha vida!

A saudade vai apertar bem dentro do peito. Vai dar uma vontade de ligar, ouvir aquelas vozes novamente... Quando o nosso grupo estiver incompleto... nos reuniremos para um último adeus de um amigo. E entre lágrima nos abraçaremos...

Faremos promessas de nos encontrar mais vezes daquele dia em diante. Por fim, cada um vai para o seu lado para continuar a viver a sua vidinha isolada do passado... E nos perderemos no tempo...

Por isso, fica aqui um pedido deste humilde amigo: não deixes que a vida passe em branco, e que pequenas adversidades sejam a causa de grandes tempestades...

Eu poderia suportar, embora não sem dor, que tivessem morrido todos os meus amores... mas enlouqueceria se morressem todos os meus amigos”!!!

Vinícius de Moraes