REPRESA DE NAZARÉ PAULISTA - 2011


25/06/11 – Encontro marcado em Atibaia, todos os amigos reunidos e seguimos para mais um pedal, desta vez na região de Nazaré Paulista as margens da represa Atibainha.

Fomos num grupo de 11 pedarilhos, é certo que faltaram alguns, mais os que foram gostaram do que viram. Pelo menos acredito que sim!!! Conheceram um lado escuro da represa na qual não conheciam!

Como é normal nessa época do ano, o nevoeiro era grande o que impossibilitou de vermos uma das vistas mais bonitas do percurso após a subidinha de aproximadamente 3km.

Mais como tudo que sobe desce, pegamos uma descida em terra, muito legal onde todos extravasaram pelo suor deixado na subida anterior.

Seguimos a trilha por terra até chegar num mirante onde tem uma versão pequena do Cristo Redentor (toda cidade tem um) e após rápida parada nos lançamos na descida de asfalto onde tenho certeza de que todos gostaram.
Engraçado foi ver a fisionomia de um garotinho, montado em um cavalo no meio da descida e ao avistar “um bando” de malucos se jogando de bike por aquela descida ele ficou apavorado.... Quando os últimos passaram por ele um pouco mais devagar eis que diz “acabou de passar uns loucos agora pouco”... Muito bom!!! rsrsrsrsrs

Durante o caminho, alguns perguntavam que horas chegaria o “Single” e quando finalmente chegamos ao trecho com cerca de 1 km descendo num trecho bem escorregadio e técnico e logo após uns 600 metros de mata “quase” fechada e com muitos espinhos. Surgiram as frases: Tem certeza que é por aqui? Isso aqui vai sair em algum lugar? Quem foi mesmo que deu a ideia? Ponte que caiu.... carvalho.... e bambus compunham o resto das frases e do cenário...rsrsrsrsrsrsrs

Chegamos à margem da represa e pedalamos por alguns quilômetros até chegarmos no bar do Taíde, onde tomamos algo e descansamos para seguir caminho até o ponto final.

Como o grupo deu uma dispersada, no último trevo três amigos pegaram o caminho errado e fomos, Eu e o Brother, de volta para encontra-los. Após alguns minutos tudo acertado, grupo reunido e concluímos o pedal sem nenhuma baixa, com muita descontração, um pneu furado e uma compra de terreno. Novamente o parceiro Prateado investindo em terras rurais. rsrrsr

Parabéns a todos pela descontração e companheirismo e um salve especial aos que participaram do grupo pela primeira vez, Zé, Vitor e Rodrigo voltem sempre!


Participantes:
Adriel, Jota, Paulo Brother, Tião, Vitor (Campinas), Vitor (Cotia), Leandro, Maurício, Rodrigo, Zé e Fernando.

43 km
01 Pneu furado
01 Investimento em terras

FOTOS JOTA

EXPLORER - VOLTA DE CAMPINAS



12/06/11 – Mais um domingo que começa com um frio de rachar! Saí de Jaguariúna por volta das 06h00 e o termômetro da cidade marcava 7º. Loucura... loucura... loucura...

Encontro marcado para o portão 1 da Lagoa do Taquaral em Campinas/SP e deste mesmo ponto saíram três grupos com destinos diferentes: Café da manhã em Jaguariúna, Bocaina e o “Explorer – Volta de Campinas”. Esse sim foi um pedal Light!!!
Projeto idealizado por três amigos (Jota, Paulo Brother e Marcos Goes) um dia qualquer comentamos em fazer um pedal ligando vários municípios da nossa região. E nessas conversas onde alguém sabia um trecho, outro sabia outra trilha e fomos ligando os conhecimentos e fizemos pra ver no que iria acabar.

Nessa idéia tivemos alguns amigos que infelizmente não puderam participar por força maior e por conta de alvará, visto que foi justamente no dia dos namorados. Mesmo assim saímos do Taquaral em nove amigos para desbravarmos essas terras cheias de belezas e canas, muitas canas!!!

Fizemos o trajeto muito tranqüilo, até demais, o que nos fez chegar ao anoitecer na lagoa do Taquaral. Mais foi muito bom, pois paramos para almoçar em Holambra, demos muitas risadas com as descobertas realizadas na mochila do Mister Gustavo MacGvier Machado e fora as conversas bacanas e companheirismo dentro do grupo.

Passamos pelas cidades de Campinas, Jaguariúna, Holambra, Cosmópolis, Paulínia e retornamos a Campinas.

Mais um pedal realizado, mais uma vez com novos participantes (Ludmilla e Márcia) e a harmonia dentro do grupo prevaleceu. Não temos regras e nem precisamos ter, é muito boa a sintonia que todos temos ao pedalarmos, mesmo juntando aqueles que sempre vão, os que vão de vez em quando ou com os novos convidados.

Parabéns a todos e obrigado!!


Participantes:
Ciça, Gustavo Machado, Jota, Ludmilla, Márcia Capello, Marcos Goes, Marcos Taquemasa, Paulo Brother e Zwi

Percurso:
- 111Km (saindo do Taquaral)
- 118Km (saindo da casa da Ciça)

02 Pneus furados
01 Investimento em terras

BARRA DO ÚNA - JURÉIA/SP

28 e 29/05 – Chegamos à cidade de Itanhaém na sexta a noite e fomos direto para a residência do Tiones para descarregar as tralhas e as bikes. Noite agradável e pessoal alegre. Certos de que o fim de semana prometia!

Após a arrumação, fomos no centro da cidade a procura de um restaurante para jantarmos. Pena que nesse momento ainda faltavam os amigos Zwi e seu filho Albert, que ainda estavam na estrada. Encontramos um lugar bacana com umas mesinhas no calçadão e tivemos um jantar muito descontraído... Rolou até aquela musiquinha de bêbado “Tião é bom companheiro, Tião é bom companheiro, Tião é bom companheeeeeeeiro... ninguém pode negar!!!! A senhora sua mãe ficou até emocionada no telefone.

Assim que as refeições chegaram, junto com ela chegou o que nunca falta em nossos pedais... a chuva! Meu amigo caiu um “pé d’água” inimaginável. Jantamos, pagamos e nos molhamos para voltar até os carros. Na volta para casa que fica a beira mar, a rua da orla em determinados trechos quase tivemos que atravessar de bote por conta de tanta água que tinha caído do céu!

Todos em casa, hora de ajeitar tudo para dormimos e poder pedalar no sábado bem cedo. Eu e o Tião ficamos na sala jogando conversa fora e assistindo “Macho Mem” (pois lá só funcionava a Globo), nesse momento descobrimos que o personagem gay da mini série tem o codinome “ZUZU”... rsrsrsrsr Por falar em zuzu, ficamos na sala justamente aguardando a chegada do Zwi e Albert. Isto acontecendo, fomos dormir para acordarmos bem cedo.

Como tenho sono leve, não consegui dormir por conta de dois lenhadores que estavam no mesmo quarto que eu, então percebi que a chuva continuou a cair durante a madrugada e no momento que acordamos ainda estava chovendo. Alguns já pensaram, “não vai rolar pedal hoje” outros já falaram “legal, vai rolar caveira hoje”. Resumindo, todos se arrumaram e saímos para mais um pedal.

Paramos na padaria, tomamos um cafezinho maneiro, desta vez tinha o tal queijo quente do Zwi, e começamos a nossa aventura com um frio legal e alguns momentos aquela chuvinha básica.


Bêbado /Adriel / Tiones / Fernando / Ciça / Jota / Albert / Gustavo (foto: Zwi)
Saindo da padoca, fomos em direção a orla e pedalamos cerca de 15km na areia da praia, curtindo um lindo visual com o som do mar e pássaros ao nosso lado. Para uma turma de amigos que moram no interior paulista, essa é uma sensação fenomenal de liberdade!

Fizemos uma breve parada no quiosque “Bar da Praia”, nome também utilizado por um famoso restaurante na cidade de Jaguariúna. Lá conhecemos o proprietário, Seu João e seu neto Caue de apenas 7 anos, muito educado e simpático.

Continuamos pedalando e paramos no “pé da serra” para agrupar o pelotão e assim subir o morro em direção a Reserva Ecológica da Juréia. Subidinha legal que depois foi recompensada por uma descida bacana, porém muito escorregadia e com curvas perigosas.

Próximo a praia do Guaraú, encontramos outra padaria na qual aproveitamos para tomar algo quente e dar mais uma aquecida nos ossos. A partir daí iniciamos a viagem de bike por ruas de terra. Alguns quilômetros adiante cruzamos riozinhos, pontes, botecos e paramos novamente por conta de um pneu furado. Nessa hora, como sempre, todos pararam e ajudaram. Conserto realizado, seeeeegue o bonde!

Num determinado ponto, bem próximo a portaria da Reserva, o céu desabou em água. Por sorte do grupo e ironia do destino, foi justamente no momento em que passávamos por um botequinho. Adivinha o que tinha lá que deixou a turma feliz? Uma Pinga com Cambuci, gostosa, fraquinha e que tinha um sabor que lembrava um quentão de São João.

A chuva passou e seguimos nosso caminho, agora com o objetivo próximo que era a Barra do Úna. Caminho muito bonito e foi bem descontraído, sempre juntos e contando fatos e histórias de pedais passados gerando risos com essas recordações.

Chegando à Barra do Úna, alguns foram tomar um banho no mar e outros procuraram por um lugar para almoçar. Encontramos um camping modesto mais que tinha uma comidinha simples e apetitosa. Valor do prato R$ 10,00.

Após o almoço, alongamento feito e coisas arrumadas, chegou a hora do retorno. Como a exuberância do lugar nos hipnotizou na ida, então a volta foi um tanto quanto mais rápida e chegando num entroncamento o grupo se separou. Alguns seguiram a diante e outros foram conhecer a Cachoeira do Paraíso, lugar fenomenal mesmo. Temos que retornar no verão e fazer uso da piscina natural que existe nesse lugar.

Eu, Ciça, Tiones e Adriel que fomos para a cachoeira e quando voltamos para a trilha já foi necessário o uso dos faróis e montamos duas duplas para que o meu farol e do Tião clareasse o caminho para Ciça e Adriel. Paramos na mesma padaria do Guaraú com os pés congelados. Reabastecemos o estômago e as energias para subir a serrinha de volta à orla de Peruíbe.

No mesmo quiosque Bar da Praia, ponto de encontro com os demais amigos que tinham seguido na frente, re-agrupamos e com frio, seguimos de volta para Itanhaém.

Num determinado trecho, fomos obrigados a pedalar novamente pela areia da praia. Que experiência excelente, tudo conspirou para que aquele momento fosse único para cada integrante, pois o vento estava a favor, o barulhinho do mar, a escuridão do lugar e somente os faróis das bikes clareando nosso caminho.

Quando caímos no asfalto novamente, perguntei para alguns amigos como estavam fisicamente e como tudo estava em ordem, aticei o Prateado dizendo: “Adriel, cadê o torque”? Nesse momento demos uma esticada e em determinado ponto, o Adriel no vaco falou “Coroão não Jota, coroão não”... rsrsrsrsrsrsrs

Muito, muito e muito bacana essa viagem. Essa maravilhosa sensação tem se repetido nas diversas viagens que a Bike Family tem realizado por esse mundão. Às vezes com alguns obstáculos, alguns que não tem a mesma sintonia, mais no final tudo vale a pena!

Valeu Tiones pelo convite e hospitalidade. Valeu turma mais uma vez pela amizade e companheirismo e parabéns a todos pela conquista de fazer o pedal em 100% sem desistências e sem acidentes. Isso é resultado de nossa amizade, de manutenção preventiva e de condicionamento físico, tudo isso gera segurança individual e para o grupo.

Participantes:
Albert, Adriel, Ciça, Fernando Melo, Gustavo Machado, Jota, Tião e Zwi

Distância: 98km (Grupo cachoeira) 90km (Grupo quiosque)

01 pneu furado e nenhuma queda ou quebra de bicicleta