28 e 29/05 – Chegamos à cidade de Itanhaém na sexta a noite e fomos direto para a residência do Tiones para descarregar as tralhas e as bikes. Noite agradável e pessoal alegre. Certos de que o fim de semana prometia!
Após a arrumação, fomos no centro da cidade a procura de um restaurante para jantarmos. Pena que nesse momento ainda faltavam os amigos Zwi e seu filho Albert, que ainda estavam na estrada. Encontramos um lugar bacana com umas mesinhas no calçadão e tivemos um jantar muito descontraído... Rolou até aquela musiquinha de bêbado “Tião é bom companheiro, Tião é bom companheiro, Tião é bom companheeeeeeeiro... ninguém pode negar!!!! A senhora sua mãe ficou até emocionada no telefone.
Assim que as refeições chegaram, junto com ela chegou o que nunca falta em nossos pedais... a chuva! Meu amigo caiu um “pé d’água” inimaginável. Jantamos, pagamos e nos molhamos para voltar até os carros. Na volta para casa que fica a beira mar, a rua da orla em determinados trechos quase tivemos que atravessar de bote por conta de tanta água que tinha caído do céu!
Todos em casa, hora de ajeitar tudo para dormimos e poder pedalar no sábado bem cedo. Eu e o Tião ficamos na sala jogando conversa fora e assistindo “Macho Mem” (pois lá só funcionava a Globo), nesse momento descobrimos que o personagem gay da mini série tem o codinome “ZUZU”... rsrsrsrsr Por falar em zuzu, ficamos na sala justamente aguardando a chegada do Zwi e Albert. Isto acontecendo, fomos dormir para acordarmos bem cedo.
Como tenho sono leve, não consegui dormir por conta de dois lenhadores que estavam no mesmo quarto que eu, então percebi que a chuva continuou a cair durante a madrugada e no momento que acordamos ainda estava chovendo. Alguns já pensaram, “não vai rolar pedal hoje” outros já falaram “legal, vai rolar caveira hoje”. Resumindo, todos se arrumaram e saímos para mais um pedal.
Paramos na padaria, tomamos um cafezinho maneiro, desta vez tinha o tal queijo quente do Zwi, e começamos a nossa aventura com um frio legal e alguns momentos aquela chuvinha básica.
Bêbado /Adriel / Tiones / Fernando / Ciça / Jota / Albert / Gustavo (foto: Zwi) |
Saindo da padoca, fomos em direção a orla e pedalamos cerca de 15km na areia da praia, curtindo um lindo visual com o som do mar e pássaros ao nosso lado. Para uma turma de amigos que moram no interior paulista, essa é uma sensação fenomenal de liberdade!
Fizemos uma breve parada no quiosque “Bar da Praia”, nome também utilizado por um famoso restaurante na cidade de Jaguariúna. Lá conhecemos o proprietário, Seu João e seu neto Caue de apenas 7 anos, muito educado e simpático.
Continuamos pedalando e paramos no “pé da serra” para agrupar o pelotão e assim subir o morro em direção a Reserva Ecológica da Juréia. Subidinha legal que depois foi recompensada por uma descida bacana, porém muito escorregadia e com curvas perigosas.
Próximo a praia do Guaraú, encontramos outra padaria na qual aproveitamos para tomar algo quente e dar mais uma aquecida nos ossos. A partir daí iniciamos a viagem de bike por ruas de terra. Alguns quilômetros adiante cruzamos riozinhos, pontes, botecos e paramos novamente por conta de um pneu furado. Nessa hora, como sempre, todos pararam e ajudaram. Conserto realizado, seeeeegue o bonde!
Num determinado ponto, bem próximo a portaria da Reserva, o céu desabou em água. Por sorte do grupo e ironia do destino, foi justamente no momento em que passávamos por um botequinho. Adivinha o que tinha lá que deixou a turma feliz? Uma Pinga com Cambuci, gostosa, fraquinha e que tinha um sabor que lembrava um quentão de São João.
A chuva passou e seguimos nosso caminho, agora com o objetivo próximo que era a Barra do Úna. Caminho muito bonito e foi bem descontraído, sempre juntos e contando fatos e histórias de pedais passados gerando risos com essas recordações.
Chegando à Barra do Úna, alguns foram tomar um banho no mar e outros procuraram por um lugar para almoçar. Encontramos um camping modesto mais que tinha uma comidinha simples e apetitosa. Valor do prato R$ 10,00.
Após o almoço, alongamento feito e coisas arrumadas, chegou a hora do retorno. Como a exuberância do lugar nos hipnotizou na ida, então a volta foi um tanto quanto mais rápida e chegando num entroncamento o grupo se separou. Alguns seguiram a diante e outros foram conhecer a Cachoeira do Paraíso, lugar fenomenal mesmo. Temos que retornar no verão e fazer uso da piscina natural que existe nesse lugar.
Eu, Ciça, Tiones e Adriel que fomos para a cachoeira e quando voltamos para a trilha já foi necessário o uso dos faróis e montamos duas duplas para que o meu farol e do Tião clareasse o caminho para Ciça e Adriel. Paramos na mesma padaria do Guaraú com os pés congelados. Reabastecemos o estômago e as energias para subir a serrinha de volta à orla de Peruíbe.
No mesmo quiosque Bar da Praia, ponto de encontro com os demais amigos que tinham seguido na frente, re-agrupamos e com frio, seguimos de volta para Itanhaém.
Num determinado trecho, fomos obrigados a pedalar novamente pela areia da praia. Que experiência excelente, tudo conspirou para que aquele momento fosse único para cada integrante, pois o vento estava a favor, o barulhinho do mar, a escuridão do lugar e somente os faróis das bikes clareando nosso caminho.
Quando caímos no asfalto novamente, perguntei para alguns amigos como estavam fisicamente e como tudo estava em ordem, aticei o Prateado dizendo: “Adriel, cadê o torque”? Nesse momento demos uma esticada e em determinado ponto, o Adriel no vaco falou “Coroão não Jota, coroão não”... rsrsrsrsrsrsrs
Muito, muito e muito bacana essa viagem. Essa maravilhosa sensação tem se repetido nas diversas viagens que a Bike Family tem realizado por esse mundão. Às vezes com alguns obstáculos, alguns que não tem a mesma sintonia, mais no final tudo vale a pena!
Valeu Tiones pelo convite e hospitalidade. Valeu turma mais uma vez pela amizade e companheirismo e parabéns a todos pela conquista de fazer o pedal em 100% sem desistências e sem acidentes. Isso é resultado de nossa amizade, de manutenção preventiva e de condicionamento físico, tudo isso gera segurança individual e para o grupo.
Participantes:
Albert, Adriel, Ciça, Fernando Melo, Gustavo Machado, Jota, Tião e Zwi
Distância: 98km (Grupo cachoeira) 90km (Grupo quiosque)
01 pneu furado e nenhuma queda ou quebra de bicicleta
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ResponderExcluirGalera,
ResponderExcluiro Jota foi convidado para pedalar no agreste nordestino! Adivinha porque? O cara brigou com São Pedro mesmo! kkkkkk. Brincadeiras a parte Jota mais uma vez parabéns pelo relato e pelas fotos! Tenho certeza que foi um show de pedal! Quem sabe ano que vem não embarco com vocês neste aventura!
Abraços. Denis.
ahhaha! Ô Denis, dá até marchinha de carnaval: Onde o JOTA vai a chuva vai atrás! Oeee! ;-)
ResponderExcluirIsso aê Jotinha, 100% dos pedais sem acidentes ou deistências é uma grande conquista, que isso se repita por mais muuuito tempo.
Com coroão ou não, a família vai estar reunida!
Abs
Pedro