PEDRA GRANDE - Atibaia/SP

27/03 - Hoje em 14 amigos, alguns novos, fizemos um pedal na cidade de Atibaia na qual podemos afirmar que foi o mais cansativo até agora no ano de 2011. Levando em consideração a altimetria e o calorão que estava fazendo.

Começamos bem cedo, saindo de Jaguariúna as 05h20 da matina, paramos num posto para tomar café e encontrar outros amigos e seguimos para a casa do Leandro, onde o Felipe nos aguardava e seria o nosso "GPS".

Trilha com várias subidas íngrimes, cascalho, pedras soltas, buracos e erosões... porém tudo valeu muito a pena pela bela vista que tivemos após termos atingido o "cume" pois somente o cume nos interessava!

Após a descida da pedra, voltamos a casa do Leandro, onde a mãe dele, Dna. Valéria havia preparado uma suculenta feijoada no fogão à lenha; Sensacional!!!!!

Missão dada, missão cumprida!!!

Valeu turma

14 Amigos
47 Km
01 Pneu furado
02 Raios estourados
01 Compra de terreno
25 Pratos de feijoada

Clique e veja alguns albuns de amigos

SALTO x ITU x CABREUVA

20/03 - Pedal saindo de Salto, passando por Itu, Cabreuva e retornando a Salto.




Pedal maravilhoso, amigos bacanas, paisagem exuberante e um almoço espetacular!!!!

Participantes:
Ciça, Zwi, Leandro, Maurício, Marcos, Jota, Marcos Goes, Pedro Barreto, Tião, Tiago e Adriel
Distância: 57km

Valeu Tiago pela trilha apresentada e Valeu Adriel e família pela hospitalidade e saborosa refeição.

02º CARNACICLO '11 - Serra da Canastra

Em 04/03/2011 às 23h começamos mais uma aventura de bike, fizemos o 02º CARNACICLO na Serra da Canastra. Turma reunida, carros carregados e a 01h do dia 05/03/2011 saímos de Jaguariúna/SP com destino da São Roque de Minas/MG. Foram 420 km de viagem tranqüila e chegamos ao destino, felizes e dispostos, porém com fome!



01º Dia (05/03/11) – Enfiando o pé na lama
Chegando a São Roque de Minas, fomos direto a Pousada Casca D’Anta, que logisticamente falando, fica num ponto excelente para os nossos objetivos tendo como principal, chegar pedalando até a parte alta da Cachoeira Casca D’Anta. Também pelo fato de não precisarmos utilizar os veículos pra nada, pois tudo é perto e podemos ir a pé ou de bike é claro.

Arrumamos as tralhas, guardamos as magrelas, tomamos café e tudo isso com chuva, chuva que durou praticamente o feriado inteiro mais que não desanimou nenhum dos presentes.

Feito tudo isso saímos para almoçar e conhecemos o Raul, dono da melhor cafeteria de São Roque, parceiro e gente finíssima. Conversamos todos os dias com ele e com sua esposa. Pegamos dicas de trilhas, dicas de compra de peças na internet e etc. Se for a S.R. de Minas não deixe de tomar um cafezinho expresso ou até mesmo uma dose de cachaça envelhecida, né Ciça? rssrsr (Cafeteria Canastra, passando o portal da cidade, siga sempre em frente. Fica na segunda rotatória, na mesma rua da Pousada Casca D’Anta)

Não era muito tarde, porém dependia do que iríamos fazer. E como todos eram “irresponsáveis” decidimos ir caminhando até a cachoeira do Capão do Forro que fica apenas 4,7 km da pousada. No caminho, muita, mais muita lama e com o entardecer, impossibilitou que chegássemos até ela, andamos cerca de 3 km e decidimos retornar. Não pense que foi uma simples caminhada, foi muito boa, como disse, muita lama, mais também alegria, piadas e diversão. Momento Punk transformado em diversão.
















02º Dia (06/03/11) – Preservando o equipamento
Na noite do dia anterior arrumamos as bikes e decidimos não ficarmos parados na pousada por conta da chuva e seguindo uma dica do amigo Raul, fomos pela pista até a cidade de Vargem Bonita, com um pouco de chuvisco mais todos felizes por estarmos pedalando. E a intenção era de preservar as bikes para o pedal do dia seguinte que seria na parte alta da Casca D’Anta. ha ha ha ha

Chegando à cidadezinha encontramos um senhorzinho “felomenal” o cara era muito comédia e cantor. Tá certo que um pouco tarado, pois pedi para tirar uma foto com ele e o cara colocou a mão na minha bunda... uiiiiiiii !!!!! Brincadeiras a parte o tiozinho era muito legal. Paramos a praça com os pedaleiros e o cantor.

Nesta mesma cidade, encontramos o Valdir de Uberlândia que pedalava sozinho e integramos ao nosso grupo e pedalamos junto o resto dia. Como viemos por pista, estávamos relativamente limpos, eis que surgem três Mountain Bikers IMUNDOS de lama, ô inveja ô vergonha!!!! rsrsrsrsr

Encontramos um lugarzinho para almoçar, descansamos e no meio do descanso ficamos sabendo que teríamos a possibilidade de voltar para São Roque de Minas por terra, adivinha qual foi à decisão que o grupo tomou?? Terra é claro e com isso equipamentos não preservados, corrente quebrada e alma com lama até no branco dos olhos. MUITO BOM!


Neste dia, também por conta da lama, tivemos mais de 10 compras de terreno. Nenhum com conseqüências graves mais com muitas risadas. Total do pedal 46km.

Chegando na pousada, batalha para lavar as magrelas e deixá-las a ponto de bala para subirmos a serra no dia seguinte.

Devido à forte chuva que caía, fizemos um pedido de lanches para o jantar. Alguns pediram X-Tudo para arrebentar com a fome e o Leandro pediu um X-Egg. Resumindo o X-tudo parecia um Cheesebuger e o do Leandro não tinham e mandaram o mesmo que o nosso, porém com ovo...rsrsrsrs ou algo parecido!!!

03º Dia (07/03/11) – Canastra parte alta
Na mesma pousada que estávamos hospedados conhecemos uma turma muito bacana de Jipeiros da cidade de Bauru/SP. Conversa vai, conversa vem, eles ofereceram carona para nos levar de jipe uns 3 km em direção a portaria 1 do Parque Nacional Serra da Canastra, isso se fez necessário, pois o atoleiro impossibilitaria o pedal do dia. E trilheiros quase não gostam de lama.

Após a aventura de jipe, descarregamos as bikes e começamos a subidinha de 7 km e com desnível que chegou a 17% em determinados pontos.

Alguns trechos com muita lama fez com que parássemos em uma pequena queda d’água para lavarmos o equipamento, lubrificar e continuar subindo. Quando chegamos na portaria do parque tivemos que fazer a mesma limpeza. Após esse trecho, quase ou praticamente não tinha mais atoleiros e conseguimos desbravar, através dos pedais, uma das mais belas paisagens do País Tupiniquim!


Portaria I - Parque da Canastra
Uma sensação maravilhosa na qual sou muito grato a todos é que neste mesmo dia foi o meu aniversário e acredito que ninguém teve o privilégio de cantarem parabéns no meio da Serra da Canastra, próximo da nascente do rio São Francisco e com amigos realmente verdadeiros. Lógico que faltavam alguns, com certeza, mais que não são menos importantes aos que estavam naquele local. E aproveito para agradecer a minha esposa e filhos, por me darem este presente de aniversário, o “alvará” que fez com que eu pudesse estar neste lugar nesta data.

Continuamos nosso caminho, passando pela nascente do Velho Chico e pelo Curral de Pedras, este desativado e que infelizmente virou uma latrina em determinados lugares. Seguindo com o pedal na trilha, pegamos uma excelente descida, com uma visão magnífica da Babilônia e abaixo o rio que alimenta a queda de 180 metros de altura, conhecida como Casca D’Anta. Descida esta que viraria a primeira grande subida do retorno à pousada.

Imagem de São Francisco na nascente do rio

Curtimos o local, fomos ao mirante onde todos puderam agradecer ao criador pela natureza exuberante e pelo simples fato de poder estar pessoalmente naquele lugar!

Não pegamos chuva neste dia, porém com a chuva que caiu todos os dias, a força da água era grande o que não deixou que usufruíssemos em 100% as águas do local... Mais deu pra tomar um banho de rio com certeza!

Quase descansados, quase alimentados e totalmente motivados, seguimos o caminho de volta. O desafio seria completar o percurso bem como passar pela portaria do parque até as 18h, horário que fecharia a entrada. Pra variar, passamos por volta das 18h30..rsrsrsrs

No caminho de retorno, alguns amigos com fortes flatulências receberam o chamado da mãe natureza e tiveram que resolver um probleminha hidráulico e mecânico atrás da moita, pois era o único lugar apropriado para tal ação. Os cabras estavam podres!!!! srsrsrsrsrs

Passada a portaria agrupamos o pelotão, posicionamos os faróis e iniciamos a descida... E que descida punk!! Imaginem só no escuro, nem todos com farol, lama e pedras que pareciam verdadeiros quiabos, vacas pastando no meio da trilha e fora o vento e a chuvinha que voltava a cair... Lógico que não foi só a chuva que caiu, tivemos mais uns 4 ou 5 tombos neste dia também.

Após a descida o próximo obstáculo foi ultrapassar o atoleiro que até então os jipeiros tinham nos ajudado na ida, mais agora o esquema estava com agente. O atoleiro estava crítico, mais não tanto quanto imaginávamos e conseguimos transpor mais este obstáculo.

Chegamos na cidade e decidimos ir direto ao restaurante para jantar e assim feito, retornamos à pousada, limpamos as bicicletas guerreiras e alguns desmaiaram no sono e outros foram jogar conversa fora e relembrar a aventura do dia.

Neste dia tivemos apenas dois problemas com as magrelas.
Adriel = Totalmente sem freio dianteiro desde o retorno dentro do parque
Jota = Em frente ao restaurante após o término do pedal quebrou a gancheira, estourou a corrente e entortou o câmbio.

Em algum lugar deste texto caberia informar o combustível que a amiga Ciça tinha como energético, porém como ela o ingeriu na trilha inteira, não sei bem onde alocar esse trecho. (rsrsrs) Só digo que era a água que passarinho não bebe ou foi aquela que matou o guarda.

Total desde dia 67 km de pedal.

04º Dia (08/03/11) – Descanso e volta pra casa
Acordamos cedo, tomamos café e fomos dar tchau ao amigo Raul e pegarmos os queijos Canastra que encomendamos. Retornamos a pousada arrumamos as tralhas e botamos os pés na estrada.

O intuito era entrarmos em Furnas para conhecer a barragem, mais por conta do trafego na estrada isso não foi possível. Fica para a próxima!

Paramos num restaurante na estrada para almoçarmos e eis que surgem na mesa duas perguntas ao garçom:
“Vocês tem X-Egg?”
“O senhor poderia me trazer uma água sem gás em temperatura ambiente?”
Teve também o seguinte... Só fazemos misto quente se quiser sem presunto não dá!
I M P A G Á V E L.... ou melhor isso tudo era pago!

Após o almoço, alguns foram na frente pois tinham uma via sacra por fazerem e Eu e Zwi seguimos para Jaguariúna para separar as coisas que seguiriam para Campinas.

Em resumo, foi uma viagem muito boa, sem stress com amigos irresponsáveis e que ligam mesmo para a amizade e não para os equipamentos. Estamos juntos e juntos ficaremos!!!

Vista do vale ao lado da portaria I do parque
Missão dada é missão cumprida!!!

Total Pedalado: 115 km
Compra de Terreno: 14
Corrente Quebrada: 2
Participantes: Jota, Ciça, Denis, Adriel, Leandro, Zwi, Albert, Pedro e Tião
Valeu Caveiras!!!


Mais informações no Blog dos Amigos
* Pedro: http://flatson.blogspot.com/
* Denis: http://denisthg.blogspot.com/